11 de outubro de 2017

QUEM DECIDE SE ESTÁ NA HORA DO INFANTÁRIO?


eu. o pai. mais ninguém. || desde que a Maria Francisca nasceu, tive a certeza que queria acompanhar o crescimento dela de muito perto. Isso implicaria muitas mudanças drásticas, às quais eu estava disposta. Uma delas, a mais difícil a nível de realização profissional, deixar de trabalhar fora de casa, fechar o meu próprio negócio. Foi a segunda melhor decisão que já tomei na vida, hoje, sou grata a mim própria por tê-lo feito. Estes dois anos que tenho acompanhado a minha filha, tem sido fantásticos para mim, enquanto mulher e mãe. Trabalho a minha parte de realização profissional através de casa, o que é fantástico, porque consigo gerir os meus próprios horários e, ao mesmo tempo, vou trabalhando o desenvolvimento da minha filha. MAS, no final do ano lectivo passado, surgiu a questão, se estaria na hora da miúda ir para o infantário? (onde é que eu tinha a cabeça!!!)






Analisamos alguns factores:  eu iria arranjar um part-time, receberia no mínimo o ordenado mínimo, que ia directamente para o colégio; para manter os meus padrões de alimentação, teria de lhe preparar o almoço, seriam mais custos acrescidos (os colégios que fomos ver, tem dois preços, que alteram em 50€ a mais, ou a menos, caso queiramos incluir almoço); ia conviver com outras crianças, seria óptimo, mas convive todos os dias no parque que frequentamos (o desenvolvimento de socialização acontece mais a partir dos 3 anos); nos primeiros tempos havia uma grande probabilidade de apanhar todo o  tipo de viroses, com 3 anos acontece, mas podem ser mais facilmente toleráveis, pois o sistema imunitário está mais desenvolvido e preparado para lidar com os micróbios e os antibióticos; uma das escolas que quero para a M.F só aceita a partir dos 3 anos; seria muito bom para criar sentido de responsabilidade e autonomia (mas eu acho que eles tem tantos anos pela frente, para criar responsabilidade e autonomia, que não foi um factor que me convencesse); a minha mãe fez um trabalho tão bom comigo e com o meu irmão, que não vejo porque não privilegiar a minha filha com isso também.




Tendo eu a possibilidade de ficar com a minha filha até aos 3 anos e analisando os factores que escrevi em cima, ela vai ficar mais um ano comigo. O dinheiro que poupámos, o tempo em família que ganhamos, poder acompanhá-la, ensiná-la e fazer as sestas com ela, não se trata apenas de uma possibilidade com a qual fui brindada, mas sim, de um privilégio, do qual sou grata todos os dias.



beijos
Instagram @Ligiaantelo

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